Ainda o PIG perdão, o PEC

Ainda esta madrugada aqui estive a escrever sobre o PEC e já hoje vi um video em que perguntaram ao ministro Teixeira dos Santos quais eram os escalões de IRS que iriam ser afectados pelas novas medidas do PEC.
Eis a resposta do senhor.

Perceberam alguma coisa do que ele disse?

Eu julgo que ele propio também não sabia do que estava a falar.

Então de modo geral o PEC quer alterar entre outras coisas:

- Menos benefícios fiscais.(nós já temos muitos...)

- Desemprego há sete meses com novas regras.( vamos lá levar mais um cortezito que o povo é posto na rua e depois vem ganhar muito no fundo de desemprego)

- Menos rendimento social de inserção ( este podia mesmo terminar, assím acabava-se também com a mama para aqueles que de facto não querem trabalhar).

- Portagens nas Scut (pois, esmifrem lá mais um poucochinho o desgraçado que tem de lá passar porque a alternativa é fazer não sei mais quantas dezenas de quilómetros em estradas miseráveis e degradadas)

- Seguros sem deduções (já cá faltava esta, pagamos seguros que não nos servem de nada, e nem sequer podemos ter retorno de parte desse dinheiro, BONITO...)

- Taxa de 45% para quem ganha mais (este ganha mais é só se for acima de 150 mil euros, pois quem ganha entre os 64 mil e os 149 mil tem uma taxa de 42%, não fazia mais lógica não mexerem nos escalões abaixo dos 40 mil euros pois são famílias que pagam casa, carro ,infantário, alimentação, água, luz, gás, etc. e que ficam com pouco dinheiro no final do mês, e mexerem em quem de facto ganha "rios" de dinheiro neste país, digo eu, que não percebo nada disto.)

- Qren acelerado (O Governo pretende acelerar o ritmo dos apoios cofinanciados pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), tendo em vista estimular o investimento privado)

- Mais valias mobiliárias taxadas (o PEC até 2013 prevê a introdução de uma taxa de 20 por cento sobre todas as mais-valias mobiliárias, excepto quando os lucros anuais obtidos pelos investidores sejam inferiores a 500 euros.  

Actualmente, as mais-valias resultantes da alienação de ações detidas por mais de 12 meses ou de obrigações e outros títulos de dívida estão integralmente excluídas de imposto e, quando detidas por menos de 12 meses, as mais-valias resultantes da alienação de ações estão sujeitas a uma taxa especial de 10 por cento.

E nós ainda vamos na cantiga destes bandidos, eu sei que as coisas não estão bem, mas já não estão há uma carrada de anos e quem se ouve que paga sempre as favas é o trabalhador, a classe media e a classe baixa, nunca se ouviu ou ouve que vão ser as pessoas das classes media-alta, alta que terão de pagar a factura proveniente da incompetência dos sucessivos governos que tem estado no poder nos últimos 15 anos.