Não há duvida que os políticos em Portugal são de brincar. então hoje o governo e a assembleia da republica tinham em mãos a aprovação ou não de um documento, que bem ou mal executado pode mudar a forma como a Europa olha para nós, e uma das principais forças politicas teve o descaramento de se abster?!
Então os senhores e senhoras deputados/as do PSD não tem opinião?
Ou podemos nós considerar este acto como sendo de cobardia para mais tarde atirar "pedras" contra o governo se por sinal estas medidas contidas no pacote de estabilidade e crescimento ( PEC ) não resolverem os problemas do país?
Seja qual for a razão, é injustificável o acto por eles cometido.
Quando se elegem deputados para a assembleia, exige-se que no mínimo decidam por quem os elegeu, pois para se absterem não precisamos deles para nada. Quando está em jogo uma decisão deste nível é obrigatório votar, seja a favor, seja contra. É para isso que estão lá.
Será que nunca vai pesar na consciência saber que podiam ter feito algo pelo país que lhe paga o ordenado, que por sinal até é bastante elevado, tendo em conta que cada vez que são chamados a decidir se abstêm para não serem posteriormente apontados e para poder apontar a quem decidiu.
E dizem-se eles a segunda força politica. Ponham os olhos nos outros partidos, que não tem medo de manifestar a sua opinião.
eles sim, são verdadeiras forças politicas, pois não tem receio do que lhes possa acontecer no futuro se no presente achavam que deviam de agir da forma que agiram.
Outra coisa que me deixou incrédulo foi o facto de só terem estado 218 deputados presentes na assembleia para esta votação. Ora se a assembleia é constituída por 230 deputados, é caso para perguntar.
Então e os outros 12 onde estavam?
Não querendo ser repetitivo, pergunto-me que raio é mais importante que manifestar a sua intenção ou não de aprovar esta medida de contenção proposta pelo governo?
Julgo que é hora de uma vez por todas de deixarem de brincar com os contribuintes, que vos sustentam e aos vossos e façam o trabalho para o qual foram escolhidos com brio e profissionalismo, que este país não é, não quer ser, nem nunca será uma republica das bananas.